sexta-feira, 7 de novembro de 2008

do outro lado da porta



Nunca ninguém sabe o que está do outro lado da porta. Eu não sabia e hoje, pela primeira vez, chamei a policia! a história é estranha, mesmo muito, mas acabou bem.

Ontem entrei em casa por volta da 1 da manha e tinha umas chaves no lado de fora da minha porta. Alguém se esqueceu. Pensei. Estranho. Entrei e coloquei as chaves na mesinha do hall de entrada... eram do Hugo (rapaz que vive comigo), ele haveria de as ver antes de sair de casa hoje de manha.

Madruguei hoje. Como, aliás, é hábito meu. As chaves continuavam lá. O Hugo talvez ainda não tivesse acordado. Saí à pressa para ir tomar o pequeno almoço com a Gui (amiga de Pombal que está instalada cá em casa, mas que tinha ido dormir com o namorado a casa dele) à pastelaria. Voltei para casa pouco depois. As chaves continuavam na mesinha do hall. O Hugo ainda estaria a dormir.

Estáva já a estudar (TESE :S) quando sinto algum barulho incomodativo no corredor do prédio. Não é habitual. Espreitei pelo buraquinho da porta, vi um homem, a luz apagou-se e voltei descansada ao estudo. 11.45. Silêncio.

12.00. Batem à minha porta. Sem campainha. Aquele truz truz. Comecei a sentir medo. Não fazia ideia de quem fosse, não estava à espera de ninguém. Fui ver. Perguntei quem era. Nada. Não abri a porta. A luz apagou-se. De novo silêncio. E as chaves no mesmo sitio.

Passados uns minutos decido voltar à porta e abri-la para ver se estava tudo bem. Abro a porta e qual não é o meu espanto quando vejo um homem deitado de lado à minha porta. Estava escuro no corredor. Ao inicio parecia uma bola de basquet, mas depois apercebi-me que seria um homem. Contudo, sem certezas.

Fecho instantaneamente a porta e ligo à PSP. Explico a situação. Digo que não tenho a certeza se era ou não um homem. Mas a verdade é que me deu a sensação que sim, tinha-lhe visto um braço, ele estava deitado de lado, com as costas à minha porta, virado para o elevador.

Acalmam-me e chegam 20 min. depois. Durante esses infindáveis 20 min fui ao quarto do Hugo para o acordar. Ele afinal já tinha acordado e saído de casa.

Vou para a varanda, chega a policia. Sobem e perguntam a um rapaz que estava à porta de minha casa o que está ele a fazer. Eu do outro lado da porta a ouvir a conversa, ouço a resposta e reconheço-lhe a voz: "Não tenho chaves para entrar"...... era o Hugo.

Abro a porta tão depressa como a tinha fechado da ultima vez: "Eras tu Hugo que estavas ai?" "Sim, chegueià um bocadinho!" Peço desculpa aos policias e agradeço.

Falo com o Hugo. Tenho a certeza que não foi ele quem eu vi. O outro vestia casaco azul e vermelho, o do Hugo era preto e ele garantiu-me que não se tinha deitado. Aliás, disse-me que tinha tocado à campainha (e eu nunca a ouvi esta manha) e se tinha sentado à espera que alguem aparecesse. Perguntei-lhe se me sentiu abrir a porta, disse-me que não.

Foi-se deitar. Estava afinal a chegar a casa (não sei se da escola se da noite). Apercebi-me que estava cansado e deixei-o ir antes de me esclarecer mais coisas. E as chaves efectivamente eram as dele, mas tinha-as deixado na porta quando saiu ontem à noite.

Eu continuo sem perceber. Será que estou a ter alucinações? Estou à espera que o Hugo acorde para voltar a falar com ele e tentar arranjar sentido a isto.
Ele há coisas......

3 comentários:

caril disse...

Sem duvida estranho!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

acho k as historias k a Claudia anda a contar no cafe.... andam a fazer mal:) mas k é terrivelmente estranho...é:S MEDOOOOO!!

Ana Silva disse...

muito estranho... mais vale nem pensares nisso! de qlq maneira fizeste bem em chamar a polícia... mais vale prevenir do que remediar, e nós n keremos q algo de mal aconteça ao nosso cravinho!!!