domingo, 2 de novembro de 2008

Meninas, está-se a tornar difícil acompanhar-vos... Fui passar uns dias a Lisboa e quando voltei já tinha mais mil posts para ler (todos muito bons, claro está!).
Bom, sendo que é suposto falar um bocadinho sobre mim, vou-vos deixar aqui um resumo da história da minha vida. ;)

A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
Considerada símbolo da sabedoria ( ouviram?!), a canela foi usada na Antiguidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua mulher Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.
Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor (uhhh!!!), sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios ( era bom, não era?!), trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.
De aroma intenso e sabor quente, levemente acre e adstringente no início, que depois se transforma em doce e subtilmente untuoso, a canela tem um enorme potencial no mundo da culinária, tanto em pratos doces como salgados.

Um grande beijinho para todas

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